MAIO
Angelica V. Salvi, harpista dedicada à improvisação e música contemporânea, estudou com Maria Rosa Calvo-Manzano (Espanha), Carrol McLaughlin (EUA) e Ernestine Stoop (Holanda). Colaborou com compositores como Takayuki Rai, Anne La Berge, Kate Moore or Joseph Waters e alguns dos maiores nomes da improvisação como Butch Morris, Evan Parker or Han Bennink. Em 2015 o álbum Concentric Rinds, um duo com Marcelo dos Reis, foi destacado no 1º lugar na lista New Ears do Free Jazz Collective.
É professora de harpa no Conservatório de Música do Porto.
"Salvi, que entretanto se juntara, formando um trio, dando chão e intensificando a atmosfera, belíssima, plena de motivos repetitivos irregulares que se desdobravam, destacou-se, de seguida, a solo: ora impressionista ora, imagine-se, a fazer lembrar uma guitarra rock com distorção. Pelo meio, aproximou-se de um certo orientalismo ou do universo de Takemitsu. Entre notas esparsas e glissandos torrenciais, terminaria, por fim, com uma delicada nota repetida."
(da crítica do concerto Joëlle Léandre X 5, em Serralves) Jazz.pt
(da crítica do concerto Joëlle Léandre X 5, em Serralves) Jazz.pt
Laboratory from Angélica V Salvi on Vimeo.
SÁBADO 13 DE MAIO, 18h
ANGELICA V. SALVI, harpa
10 euros
Chris Pitsiokos é um compositor e saxofonista alto residente em Nova Iorque. O seu trabalho combina o lirismo do jazz, a intensidade extrema do noise rock, com o detalhe a abstracção da música contemporânea.
Pitsiokos tem merecido amplo destaque pela forma inovadora como aborda o instrumento e o desenvolvimento de múltiplas extensivas.
Colaborou com Weasel Walter, Tyshawn Sorey, Peter Evans, Joe Morris, Philip White, Guerilla Toss, C Spencer Yeh, Nate Wooley, Brandon Seabrook, Lydia Lunch, Paul Lytton e Miya Masaoka.
Na editora Clean Feed lançou em 2017 o álbum Before the Heat Death, e participou no álbum KNKNIGHGH de Nate Wooley.
"Pinpoint precision and unhinged fury...go-for-broke intensity...dazzling array of tactics...From piece to piece he shows an expanding range that accommodates both tender phrasing and a lacerating tone." Chicago Reader
"Ecstatic, complex, punk-infused extreme-jazz...A tireless composer and improviser, Pitsiokos’s mushrooming catalog contains nods to both the bebop swing and the ’80s electric jazz of Ornette Coleman. There are also traces of John Zorn’s full-scale eclecticism, Peter Brötzmann’s gale-force heft, the nihilistic noise of Lydia Lunch, and The Flying Luttenbachers’ “brutal prog.” It’s no wonder the 20-something-year-old Pitsiokos has helped spearhead the nascent movement of fellow outliers shaping Brooklyn’s jazz underground." Bandcamp Daily
"It’s very difficult to do justice, using words, to how enervating and annihilating this set was" and "pure face-ripping of the highest order" The Village Voice
"Ecstatic, complex, punk-infused extreme-jazz...A tireless composer and improviser, Pitsiokos’s mushrooming catalog contains nods to both the bebop swing and the ’80s electric jazz of Ornette Coleman. There are also traces of John Zorn’s full-scale eclecticism, Peter Brötzmann’s gale-force heft, the nihilistic noise of Lydia Lunch, and The Flying Luttenbachers’ “brutal prog.” It’s no wonder the 20-something-year-old Pitsiokos has helped spearhead the nascent movement of fellow outliers shaping Brooklyn’s jazz underground." Bandcamp Daily
"It’s very difficult to do justice, using words, to how enervating and annihilating this set was" and "pure face-ripping of the highest order" The Village Voice
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DOMINGO 27 MAIO 21H
CHRIS PITSIOKOS, saxofone alto
15 euros*
*a mesma noite inclui o solo de Otomo Yoshihide e o duo Pitsiokos-Yoshihide
DOMINGO 27 MAIO 21H
CHRIS PITSIOKOS, saxofone alto
15 euros*
*a mesma noite inclui o solo de Otomo Yoshihide e o duo Pitsiokos-Yoshihide
Otomo Yoshihide (Yokohama, 1959), compositor, guitarrista e turntablista, combinou ao longo do seu percurso elementos do free jazz, electrónica, noise, e gagaku - a música da corte japonesa.
Filho de um engenheiro, durante adolescência criava os seus próprios dispositivos electrónicos e tocava guitarra numa formação de rock. Rapidamente se moveu para a improvisação, largamente influenciado pelo saxofonista Kaoru Abe e pelo guitarrista Masayuki Takayanagi.
Ao longo do seu percurso foi reduzindo as suas fontes sonoras ao ponto de utilizar apenas um gira-discos, sem discos.
Fundou nos anos noventa o lendário grupo de noise rock Ground Zero e colaborou com grandes referências da improvisação como Derek Bailey, John Zorn e o trio escandinavo The Thing.
Destacam-se as suas composições para cinema, produzindo bandas sonoras para mais de 70 filmes.
Desenvolve actualmente, de forma paralela, workshops de música para crianças com limitações. Em 2011 iniciou o Projecto Fukushima recebendo o Prémio do Ministério da Educação. Em 2013 recebeu o Japan Record Award para a música que criou para a série Amachan.
Filho de um engenheiro, durante adolescência criava os seus próprios dispositivos electrónicos e tocava guitarra numa formação de rock. Rapidamente se moveu para a improvisação, largamente influenciado pelo saxofonista Kaoru Abe e pelo guitarrista Masayuki Takayanagi.
Ao longo do seu percurso foi reduzindo as suas fontes sonoras ao ponto de utilizar apenas um gira-discos, sem discos.
Fundou nos anos noventa o lendário grupo de noise rock Ground Zero e colaborou com grandes referências da improvisação como Derek Bailey, John Zorn e o trio escandinavo The Thing.
Destacam-se as suas composições para cinema, produzindo bandas sonoras para mais de 70 filmes.
Desenvolve actualmente, de forma paralela, workshops de música para crianças com limitações. Em 2011 iniciou o Projecto Fukushima recebendo o Prémio do Ministério da Educação. Em 2013 recebeu o Japan Record Award para a música que criou para a série Amachan.
"Nobody else quite achieves his particular balance of bruising physicality, refinement and strange invention." The Wire
"Otomo Yoshihide is adventurous even by the standards of Japan's experimental music scene, of which he's been a leading light for more than two decades." Chicago Reader
"Since starting out in the late 1980's, he has established himself as the leader of the Onkyo movement in improvising" New York Times
"Otomo Yoshihide is adventurous even by the standards of Japan's experimental music scene, of which he's been a leading light for more than two decades." Chicago Reader
"Since starting out in the late 1980's, he has established himself as the leader of the Onkyo movement in improvising" New York Times
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DOMINGO 27 MAIO 21H
OTOMO YOSHIHIDE, gira-discos, guitarra
15 euros*
*a mesma noite inclui o solo de Chris Pitsiokos e o duo Yoshihide-Pitsiokos
Jen Shyu (Peoria, Illinois) é uma compositora, multi-instrumentista e bailarina, com ascendência taiwanesa e timorense, referida recentemente pelo The Nation como "uma das mais criativas vocalistas na música improvisada contemporânea".
Doris Duke Artist em 2016, Jen Shyu tem-se destacado nos últimos anos em várias colaborações que incluíram músicos como Nicole Mitchell, Anthony Braxton, Wadada Leo Smith, Vijay Iyer e Tyshawn Sorey. Integrou a banda Five Elements de Steve Coleman e lançou um álbum em duo com Mark Dresser, tornando-se na primeira voz feminina da editora Pi Records. Vencedora em 2017 da categoria Rising Star Female Vocalist da revista Downbeat, tem visto os seus álbuns serem reconhecidos entre os melhores do ano por várias publicações, como o caso do seu álbum Sounds and Cries of the World, que figurou no Top 10 Best Albums of 2015 do New York Times e do The Nation. Mais recentemente o álbum Song of Silver Geese apareceu entre os melhores do ano 2017 para o New York Times.
Tem actuado em salas como Carnegie Hall, Lincoln Center, BAM e Metropolitan Museum of Art.
A sua apresentação no Solilóquios incidirá em improvisações a partir do seu último trabalho Nine Doors,
Sobre o álbum Sounds and Cries of the World (Pi records, 2015)
"A singer like no other, Shyu is both lyrical and wildly adventurous, producing sounds in languages as diverse as English and Javanese, Korean, and Tetum (spoken on the divided island of Timor), all of which combine to produce a beautiful language of her own passionate invention." David Hajdu, The Nation
"The singer Ms. Shyu represents a new kind of improviser-composer-ethnomusicologist hybrid; this is the result of her own fieldwork (in East Timor, Indonesia, Taiwan and South Korea), pushed through an extraordinary voice and a circle of high-level improvisers." - Ben Ratliff, New York Times
"A singer like no other, Shyu is both lyrical and wildly adventurous, producing sounds in languages as diverse as English and Javanese, Korean, and Tetum (spoken on the divided island of Timor), all of which combine to produce a beautiful language of her own passionate invention." David Hajdu, The Nation
"The singer Ms. Shyu represents a new kind of improviser-composer-ethnomusicologist hybrid; this is the result of her own fieldwork (in East Timor, Indonesia, Taiwan and South Korea), pushed through an extraordinary voice and a circle of high-level improvisers." - Ben Ratliff, New York Times
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QUINTA 31 MAIO 21H30
JEN SHYU, composição, voz, alaúde taiwanês, gayageum coreano, soribuk, biwa japonesa, piano, gongo timorense e gongo coreano; dança e coreografia
15 euros