Setembro
Concerto de lançamento do álbum Serpente Infinita, de José Valente.
A irreverência, virtuosismo e contemporaneidade da viola d’arco de JOSÉ VALENTE definem um percurso artístico elogiado pela crítica e evidenciado pelos inúmeros projectos de carácter diversificado em que o músico se tem envolvido. Dotado de uma linguagem única, o premiado violetista explora os limites do seu instrumento aplicando na sua obra uma intensa e articulada simbiose de estilos musicais, raramente associáveis ao repertório tradicional para a viola d’arco. MURMÜRIO
"Foi aí, na cave, que um público numeroso pôde assistir à sessão de virtuosismo de José Valente, manipulando umas vezes, tocando no sentido mais clássico noutras, a sua viola d'arco.” - Vitor Belanciano, PÚBLICO
"O seu talento não é medível, desde os temas que pareciam mais clássicos aos acompanhamentos com música contemporânea, José Valente é versatilidade, maleabilidade e atractividade." Duarte Fortuna, THRESHOLD MAGAZINE
"Bem que o propósito do violetista de Coimbra radicado no Porto seja o de «voltar a ensinar os pássaros a cantar», como se lê nos diálogos de Cruz que inspiram este projecto a solo.O tempo de Valente não é, decididamente, o tempo de Messiaen e nem sequer o de Stockhausen. É um tempo "de depois", em que a vontade de voltar a ouvir o cântico dos ares parece duvidar de si própria e da sua força transformadora. E no entanto… No entanto há por aqui um rouxinol que canta. Se em "Os Pássaros Estão Estragados" pressentimos o espectro da morte, há nele uma centelha de vida a tornar-se fogueira. Pode ser que, no próximo ano, as andorinhas voltem… Em suma, está aqui uma obra notável de um músico que se tem distinguido entre nós e que merece o mais amplo reconhecimento."
" - Rui Eduardo Paes, JAZZ PT
"Virtuoso da viola de arco, como já se percebeu, José Valente transpõe esse instrumento para uma contemporaneidade arrebatadora. Tanto pelo recurso sem preconceito a gadgets actuais (pedais de efeitos, loops, etc.) como pelo percurso que é capaz de fazer em géneros musicais diversos (jazz, worldmusic, contemporânea). Um cruzar de fronteiras que também se encontra nos elogios internacionais; de colegas instrumentistas como Daniel Levin, a Carl Djerassi, escritor." - REVISTA UM
"O que é digno de registo é o facto de José Valente nos conseguir entregar uma obra de fôlego, capaz de ser apreciada pelos seus méritos próprios mas, também, o facto de colocar a experiência da criação artística à discussão. Ora, esta capacidade não se afigura muito comum nos dias que correm, resultando num espectáculo singular e capaz de nos interpelar a cada momento." José Miguel Pereira. JACC / JAZZ
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Quinta, 27 Setembro, 21h30
José Valente, viola d'arco
7 euros